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Redes FTTx: Entenda onde utilizar um splitter desbalanceado na sua rede

  • gorbachou
  • 26 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

No terceiro post dos conteúdos sobre redes FTTx, falaremos sobre o uso de um splitter desbalanceado, comumente utilizado em redes ópticas passivas (PON) com fibras de ponto multi-ponto como, por exemplo, em condomínios, prédios, áreas industriais e residenciais. Nessa estrutura, uma única fibra óptica serve a múltiplos locais. Para atender múltiplos pontos utilizando uma única porta PON da OLT, faz-se necessária a utilização de splitters, dentre eles balanceados e desbalanceados.

Vamos a um exemplo de splitter balanceado: um splitter de 1:4 (que contém uma entrada e quatro saídas) provoca uma determinada perda uniforme (balanceada, ou seja, igual em todas as saídas) na intensidade da luz que trafega por ele. Essa perda deve ser conhecida para o correto dimensionamento e funcionamento da rede – tema que trataremos no quarto e último post da série sobre redes ópticas passivas.

O splitter desbalanceado é fabricado a partir da fusão de duas fibras independentes: os claddings das fibras são fundidos em uma pequena região para gerar transferência de energia por acoplamento (proximidade). É montado em um vidro ou substrato de quartzo, dentro de um tubo metálico. As características gerais desse material são:

  • Baixa polarização dependente por perda;

  • Alta estabilidade e confiabilidade;

  • Vários modelos de acoplamento.

Um splitter desbalanceado é um equipamento passivo, que não apresenta nenhuma gerência, tampouco exige configuração. Esse dispositivo óptico gera uma perda não-uniforme na intensidade do sinal que trafega por ele. Veja a ilustração:

Em suma, um splitter desbalanceado é um tipo de divisor que compreende uma entrada e duas saídas. A vantagem dessa funcionalidade consiste no gerenciamento da perda de sinal em cada saída, o que garante que em um projeto, consigamos obter dimensionamento adequado, podendo chegar próximo à distância máxima, referente à potência óptica do SFP conectado à porta PON da OLT. Tornando-se, assim, uma excelente opção a provedores que desejam promover a interiorização do acesso à banda larga. Afinal, trata-se de um dispositivo perfeitamente cabível a zonas rurais, por exemplo, onde a internet muitas vezes é incipiente. Nesse aspecto, é possível observar uma possibilidade real de faturamento das operadoras, com manutenção da qualidade dos sinais.

Você possui alguma dúvida sobre essa temática? Fique à vontade para nos questionar no espaço abaixo dos comentários!


 
 
 

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